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“As tâmaras e o trabalho de parto

Desde os tempos bíblicos, as tâmaras eram consideradas possuidoras de propriedades curativas profundas, mas só agora a ciência vem confirmar o que os nossos antepassados já sabiam.

Um estudo publicado no Journal of Obstetrics and Gynecology em 2011 e intitulado “O efeito do consumo das tâmaras no final da gravidez[i]“, apresentou a investigação do efeito do consumo das tâmaras nos parâmetros do trabalho de parto e nos seus resultados.
Ao longo de 11 meses na Jordan University of Science and Technology, dois grupos de mulheres foram incluídas num estudo prospectivo onde 69 mulheres consumiram seis tâmaras por dia durante 4 semanas antes da data prevista para o parto, contra 45 mulheres que não consumiram nenhuma. Estas mulheres tinham parâmetros semelhantes por isso não houve diferença significativa na idade gestacional, idade e paridade (o número de vezes que a mulher engravidou) entre os dois grupos.

Os resultados do estudo foram os seguintes:

• Melhoria da dilatação cervical: “As mulheres que consumiram as tâmaras tinham significativamente maior média de dilatação cervical no momento da admissão em comparação com as que não consumiram (3,52 cm vs 2,02 cm, p <0 b=””>

• Menos danos às membranas: “[O grupo de intervenção tinha] uma proporção significativamente maior de membranas íntegras (83% vs 60%, p = 0,007)”

• Trabalho de Parto mais espontâneo: “trabalho de parto espontâneo ocorreu em 96% das pessoas que consumiram as tâmaras, em comparação com 79% das mulheres que não as consumiram (p = 0,024).”

• Menos Drogas Necessárias: “O Uso de Prostin / ocitocina foi significativamente menor nas mulheres que comeram tâmaras (28%), em comparação ao outro grupo (47%) (p = 0,036)”

• Trabalho de parto mais curto: “A fase latente Média da Primeira Etapa do Trabalho de parto foi menor no grupo que comeu as tâmaras comparado ao outro grupo (510 min vs 906 min, p = 0,044).”

Os pesquisadores concluíram que: “o consumo de tâmaras nas últimas 4 semanas antes do parto reduziu significativamente a necessidade de indução e aumento da eficácia do trabalho de parto, produzindo um resultado mais favorável, mas não significativo*, no parto. Os resultados justificam um estudo randomizado controlado. ”

[i] www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21280989
* O significativo refere-se a nível estatístico devido ao pequeno número de participantes.”

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