Deixo aqui mais um testemunho. Desta vez um tema um pouco sensível pois é um procedimento que requer uma ponderação grande por parte da mãe e do profissional. Normalmente as mães que me procuram estão aproximadamente com 41 semanas e sentem muita pressão por parte dos médicos/obstetras para prosseguir com a indução hospitalar. Procuram alternativas ao processo de indução, neste caso indução do começo do trabalho de parto, na esperança de poderem minimizar as intervenções hospitalares. Nesta fase já se encontram ansiosas e por isso as técnicas utilizadas e a minha obordagem vai também no sentido de ajudar a mãe a aceitar o seu tempo e do bebé, apaziguar a ansiedade e por fim a utilização de técnicas que vão ajudar promover a circulação do sangue no útero e estimular as contrações uterinas.
É importante deixar claro, que este método não deixa de ser uma intervenção exterior ao processo natural do corpo, por isso deve ser bem ponderado. É fundamental informar a grávida do processo fisiológico do parto, assim como esclarecer o que acontece em termos hormonais e o que poderá facilitar a entrada em trabalho de parto. No entanto, o tempo da mãe e bebé é unico.
“Procurei-te num momento de ansiedadade, amor e insegurança. Sonhei 9 meses com um parto despoletado naturalmente e vi-me obrigada às 40 semanas a asinar um termo de responsabilidade depois de no hospital me recomendarem ficar para induzir o parto. Procuraste dentro do teu conhecimento dar-me um caminho diferente. Uma opção que no meu entender veio resolver tudo. Avancei de coração expectante para umas sessoes de acupunctura com mocha para despoletaras contrações e ver se o Afonso resolvia vir conhecer os pais. Dedicaste-te com todo o empenho numa altura em que seria de esperar que estivesses a programar e viver a passagem do ano. Estou-te grata pela dedicacao e carinho com que me trataste! O que é certo é que após 2 sessões o Afonso decidiu por si vir conhecer o mundo no primeiro dia do ano! Ano novo vida nova, nunca nos esqueceremos da tua ajuda. Obrigada por tudo.”